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9.10.10

Hidrografia - Rio Jordão (Parte I)

Etimologia:

Alguns autores, aceitando a etimologia hebraica do verbo Yarad (descer), dizem que Jordão significa o que desce, talvez baseados no vertiginoso curso que o rio descreve, dos cimos do Hermom ao ponto geográfico mais baixo da Terra, que é o vale do Mar Morto. Outros, porém, como S. Jerônimo, que vem em Jordão a combinação de duas palavras hebraicas: Ye (rio) e Or (Dã) que significa Rio de Dã, talvez por causa de Nahr Ledã, que nasce em Tel-el-Cadi, antiga Dã da Bíblia. Outros ainda como Kohler, fazem derivar Jordão da palavra iraniana Yar-Danus, que significa Rio anual, ou rio que corre o ano todo.

A Bíblia hebraica grafa Jordão como Ha-Yarden, a LXX Iordanes e a Vulgata Iordanis.

O Rio:

É um rio pequeno, isto é, de curto percurso. Desde a sua cabeceira, nas proximidades do Monte Hermom, em linha reta, até o Mar Morto, mede apenas 200 km. Forma o seu curso com as três nascentes que vêm dos resultados das geleiras constantes do Hermom, alimenta o desaparecido Lago de Hula, o bíblico Merom, corre um pouco mais, entra no mar da Galileia e depois de 27 km dentro do lago, retoma o seu curso, serpenteia pelas profundezas de sua bacia e acaba desaparecendo no Mar Morto.


Próximo post de "Hidrografia": Rio Jordão (Parte II)

Lugares - Mesopotâmia (Parte III)

O Tigre:

O hebraico grafa Hiddeqel; o aramaico Diglat; o assírio Diglat ou Idiglate; o persa Tigrá; o árabe Diglah; o grego Tigris e a Vulgata Tigris. Aparece na Bíblia, pela primeira vez em Gn. 2.14. Um dos mais importantes e famosos rios do Oriente Próximo.

Nasce na Armênia, a noroeste de Diyarbequir. Banha o Curdistão turco e todo o vale da Mesopotâmia. Une-se ao norte de Basora, com o Eufrates, que corre ao ocidente do vale. A junção dos rios forma o Satt El-Arab, que vai terminar no Golfo Pérsico. Seu curso é de 1.950 km. São seus tributários os rios Habor, Zabe superior, Zabe inferior, Diala e Karum. Quando o Tigre e o Eufrates se encontram, formando o Satt El-Arab até o Golfo Pérsico, há um percurso de 145 km. 55 km antes de se juntar com o Eufrates, o Tigre é navegável e depois todo o trecho do Satt El-Arab. Nínive, Calá e Assur floresceram às margens do gigantesco rio. Sua largura varia entre 10 e 100 metros. Sua profundidade máxima é de 10 metros. Suas águas são barrentas e impetuosas. Descem precipitadamente das cadeias armênias para o nível do Golfo Pérsico.


Próximo Post de "Lugares": Mesopotâmia (Parte IV)

Série Costumes Bíblicos - O Assoalho

Na maioria das casas, o assoalho era de cerâmica ou de terra batida; em algumas utilizava-se barro endurecido ou argamassa. As pessoas mais ricas às vezes faziam pisos de pedra calcária, que era mais fácil manter e limpar.

Era muito importante que a base do terreno onde se construía fosse firme e estável (Mt 7.24-27). Naquelas regiões, havia sempre a ameaça de fortes terremotos, bem como de tempestades súbitas, pesadas, que causavam erosões nas bases. Se ao construir a casa o proprietário fosse descuidado e a edificasse num terreno instável como areia, por exemplo, as consequências poderiam ser desastrosas. Sempre que possível, faziam fundações profundas, em busca de uma camada de argila dura ou de rocha. As casas mais antigas que se deterioravam com o tempo iam sendo derrubadas, para se construírem outras. Mas em muitos casos utilizavam-se os mesmos alicerces da casa demolida.

No próximo post de "Costumes Bíblicos": As janelas