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9.10.10

Hidrografia - Rio Jordão (Parte I)

Etimologia:

Alguns autores, aceitando a etimologia hebraica do verbo Yarad (descer), dizem que Jordão significa o que desce, talvez baseados no vertiginoso curso que o rio descreve, dos cimos do Hermom ao ponto geográfico mais baixo da Terra, que é o vale do Mar Morto. Outros, porém, como S. Jerônimo, que vem em Jordão a combinação de duas palavras hebraicas: Ye (rio) e Or (Dã) que significa Rio de Dã, talvez por causa de Nahr Ledã, que nasce em Tel-el-Cadi, antiga Dã da Bíblia. Outros ainda como Kohler, fazem derivar Jordão da palavra iraniana Yar-Danus, que significa Rio anual, ou rio que corre o ano todo.

A Bíblia hebraica grafa Jordão como Ha-Yarden, a LXX Iordanes e a Vulgata Iordanis.

O Rio:

É um rio pequeno, isto é, de curto percurso. Desde a sua cabeceira, nas proximidades do Monte Hermom, em linha reta, até o Mar Morto, mede apenas 200 km. Forma o seu curso com as três nascentes que vêm dos resultados das geleiras constantes do Hermom, alimenta o desaparecido Lago de Hula, o bíblico Merom, corre um pouco mais, entra no mar da Galileia e depois de 27 km dentro do lago, retoma o seu curso, serpenteia pelas profundezas de sua bacia e acaba desaparecendo no Mar Morto.


Próximo post de "Hidrografia": Rio Jordão (Parte II)

Lugares - Mesopotâmia (Parte III)

O Tigre:

O hebraico grafa Hiddeqel; o aramaico Diglat; o assírio Diglat ou Idiglate; o persa Tigrá; o árabe Diglah; o grego Tigris e a Vulgata Tigris. Aparece na Bíblia, pela primeira vez em Gn. 2.14. Um dos mais importantes e famosos rios do Oriente Próximo.

Nasce na Armênia, a noroeste de Diyarbequir. Banha o Curdistão turco e todo o vale da Mesopotâmia. Une-se ao norte de Basora, com o Eufrates, que corre ao ocidente do vale. A junção dos rios forma o Satt El-Arab, que vai terminar no Golfo Pérsico. Seu curso é de 1.950 km. São seus tributários os rios Habor, Zabe superior, Zabe inferior, Diala e Karum. Quando o Tigre e o Eufrates se encontram, formando o Satt El-Arab até o Golfo Pérsico, há um percurso de 145 km. 55 km antes de se juntar com o Eufrates, o Tigre é navegável e depois todo o trecho do Satt El-Arab. Nínive, Calá e Assur floresceram às margens do gigantesco rio. Sua largura varia entre 10 e 100 metros. Sua profundidade máxima é de 10 metros. Suas águas são barrentas e impetuosas. Descem precipitadamente das cadeias armênias para o nível do Golfo Pérsico.


Próximo Post de "Lugares": Mesopotâmia (Parte IV)

Série Costumes Bíblicos - O Assoalho

Na maioria das casas, o assoalho era de cerâmica ou de terra batida; em algumas utilizava-se barro endurecido ou argamassa. As pessoas mais ricas às vezes faziam pisos de pedra calcária, que era mais fácil manter e limpar.

Era muito importante que a base do terreno onde se construía fosse firme e estável (Mt 7.24-27). Naquelas regiões, havia sempre a ameaça de fortes terremotos, bem como de tempestades súbitas, pesadas, que causavam erosões nas bases. Se ao construir a casa o proprietário fosse descuidado e a edificasse num terreno instável como areia, por exemplo, as consequências poderiam ser desastrosas. Sempre que possível, faziam fundações profundas, em busca de uma camada de argila dura ou de rocha. As casas mais antigas que se deterioravam com o tempo iam sendo derrubadas, para se construírem outras. Mas em muitos casos utilizavam-se os mesmos alicerces da casa demolida.

No próximo post de "Costumes Bíblicos": As janelas

23.8.10

Hidrografia - Mar Mediterrâneo

Mar, na Bíblia, é a imensidão de água, a reunião de todas as águas, e "grande abismo". O Sl. 107 é um hino ao Senhor Deus que criou o mar. O Sl. 24.2 declara que Deus é o dono dos mares. E Jó 38.8-11 mostra que Deus é o Senhor dos mares.

O vocábulo Mediterrâneo não aparece na Bíblia nem uma só vez. Para os gregos era "o grande mar" e para os romanos o "internum mare".

A Bíblia o chama: 1) "Mar Grande" (Js. 1.4); 2) "Mar Ocidental" (Dt. 11.24); 3) "Mar dos Filisteus" (Êx. 23.31); 4) "Mar de Jafa" (Ed. 3.7). O termo mais empregado na Bíblia para designar o Mediterrâneo é o Mar.

O Mediterrâneo banha a Europa Meridional, a Ásia Ocidental e a África Setentrional. É o maior dos mares internos, com uma extensão de 4.500 km e uma superfície de 3 milhões de km2. Rios famosos de três continentes despejam nele suas águas abundantes. As mais remotas civilizações do Oriente Médio e Europa conheceram o Mediterrâneo, entre elas, os fenícios, os micenos, gregos e romanos, turcos, franceses e italianos. Ainda hoje as rotas do Mediterrâneo dão em portos famosos como Barcelona, Marselha, Gênova, Nápoles, Trieste, Salônica, Esmirna, Beirute, Porto Saide, Alexandria, Constantinopla, Jafa, Haifa e uma infinidade de outras cidades.

O fato de o Israel do passado não dedicar-se à navegação, ainda que Salomão o tentasse (I Rs. 9.26) e também Josafá (II Cr. 20.36), mas por Eziom-Geber, no Golfo de Áqaba, prende-se ao fato do Mediterrâneo ter pouquíssima profundidade em suas costas. Ninguém podia se aproximar de Israel por mar. Herodes, o Grande construiu Cesareia e preparou o porto. Com poucos anos, porém, não permitia aproximação de navios. O embarque e desembarque tinham que ser feitos por botes pequenos. Alexandre e Pompeu, a Primeira Cruzada e o próprio Napoleão, para invadir Palestina, o fizeram por terra, através do Egito. Isto permitia a Israel um isolamento que garantia uma proteção. Convergiam suas atividades na agricultura, ramo em que se tornaram famosos (I Rs. 5.11 e At. 12.20).

Hirão, rei dos fenícios, enviou em jangadas pelo Mediterrâneo, até Jope madeira para Salomão construir o templo em Jerusalém (I Rs. 5.8-10). Jonas desceu até Jope, e tomou navio para Tarsis (Jn. 1.3). Elias, do cume do Carmelo, mandou seu moço que vigiasse o aparecimento da nuvem no Mediterrâneo que traria chuvas para as ressequidas terras de Israel ao tempo de Acabe (I Rs. 18.41-46). Pedro estava em Jope, na casa de Simão curtidor, que era contígua ao mar e foi avistar-se com Cornélio em Cesareia (At 10.1-8). Paulo e Barnabé tomaram navio no porto de Selêucia e navegaram muito tempo pelo Mediterrâneo (At. 13.4-6). E não poucas vezes, o grande apóstolo singrou as águas do Mediterrâneo, demandando terras, para anunciar a graça de Deus em Jesus Cristo. Uma, entretanto, se tornou famosa: foi a sua viagem a Roma como prisioneiro de César (At. 27). Tito levou para Roma milhares de cativos judeus que foram usados na construção do Coliseu. E através dos séculos, as águas do Mediterrâneo foram palco de sangrentas batalhas, de riquíssimo comércio, de viagem de famosos homens das nações. O próprio Marco Polo, bem como Cristovão Colombo lutaram com essas águas revoltas e bravias, que guardam no seu seio mistérios que só a eternidade pode revelar.


Próximo post de "Hidrografia": Rio Jordão

Lugares - Mesopotâmia (Parte II)

Limites da Bíblia:

A Bíblia em Gênesis 2 não chama a região que estamos aqui considerando, de Mesopotâmia, mas "Jardim do Éden", e assim o descreve dos versos 7 a 14.

A Bíblia descreve o Jardim do Éden como uma unidade territorial. O rio que limitava o Jardim nos quatro lados, era um (Gn. 2.10), que se dividia em quatro braços. Através dos séculos e ainda hoje, houve uma tendência de situar os quatro braços do rio do Éden, mais ou menos assim: Tigre e Eufrates, onde hoje se encontram; o Pisom seria o Indo, e o Giom, o Nilo. Isso, além de ser uma aberração geográfica, não resiste à prova dos fatos. Estudemos cada um desses rios:

Pisom:

A Versão dos LXX registra Phison. Um dos quatro braços do rio que saía do Paraíso (Gn. 2.11). Flávio Josefo o identifica com o rio Indo. Modernamente atribui-se o rio Fasis, hoje conhecido como Rioni, que nasce nos montes Ararate e desemboca no Mar Negro. Neste caso, a "terra de Havilá" seria a Cólquida de nossos dias situada nas proximidades do Mar Negro. O Indo seria impossível, pois está a centenas de quilômetros do famoso vale da Mesopotâmia. Havilá, hoje Cólquida (na Geórgia), era riquíssima em metais preciosos.

Giom:

No hebraico, lê-se Ghw, que significa "brotar" ou "fazer erupção"; no grego é Geôm. É o segundo braço do rio que saía do Éden. Gn. 2.13 diz que "o Giom circunda a terra de Cuxe". A "Setenta", bem como Flávio Josefo, o identificam com o el-Sihor de Jr. 2.18, que não é outro senão o Nilo. O apócrifo Eclesiástico apoia também esta versão.

Mas o Nilo está demasiadamente longe do vale da Mesopotâmia. O "X" do problema, com respeito à localização do Giom, é a afirmação bíblica: "rodeia a terra de Cuxe". O Rev. Álvaro Reis diz que foi descoberta uma cerâmica escrita em cuneiforme onde aparece uma "terra de Cuxe" na Capadócia, portanto, na Ásia Menor e não na África. Álvaro Reis lembra ainda a duplicidade de alguns nomes que aparecem ao longo da história E passa a citar os Musri do "Obelisco Preto", uma tribo localizada ao Norte da Assíria, e os Musri do Egito; Makã e Meluka na Babilônia e distritos com o mesmo nome no Egito; temos "Cuxe" na África e na Ásia. La Enciclopédia de la Bíblia diz: "A terra de Cuxe, aceita como idêntica ao assírio Kassu e designa aos Cassitas, habitantes da região setentrional da Arábia. E o "Giom" de Gn. 2.13 não é outro senão o Geyhum el-Râs que desemboca no Mar Cáspio. Outro nome é o do rio Uku, o moderno Erka, que atravessa a terra dos casitas". "Contudo, é mais provável que Cuxe, nesse caso, se refira à área leste da Mesopotâmia, de onde os casitas desceram posteriormente. Nesse caso, referia-se a algum rio que desce das montanhas orientais, talvez o Diala ou Querque que a Bíblia chama de Giom".

É fato que o dilúvio veio e alterou profundamente os acidentes geográficos; mas não é menos verdade que não modificou a posição do Tigre e Eufrates. Entendemos, assim, que não deve ter alterado grandemente a dos rios Pisom e Giom.

Para o Pisom a Bíblia diz "rodeia" a terra de Havilá, e para o Giom "circunda" a terra de Cuxe. Para "rodear" e "circundar" exige um decurso maior, sinuoso, abrindo-se para uma área imensa. A respeito do Tigre, a Bíblia diz apenas "corre" e para o Eufrates, nenhum verbo.

Próximo post de "Lugares": Mesopotâmia (Parte III)

Série Costumes Bíblicos - A Porta

As portas de entrada das casas, naquela época, eram diferentes variando muito de uma casa para outra, assim como acontece hoje. Em sua maior parte, as portas eram pequenas e estreitas. Em vez de dobradiças, elas eram presas a um encaixe de pedra, onde giravam com facilidade. É possível que na zona rural as portas fossem deixadas constantemente abertas. O homem da cidade, porém, já era um pouco mais cauteloso. Para os hebreus, a porta tinha uma importância espiritual muito grande. A soleira era de pedra, e considerada sagrada. Durante a Páscoa, passava-se sangue nela, para relembrar a ocasião em que tinham sido milagrosamente libertos do cativeiro no Egito, em decorrência das dez pragas. Afixado na ombreira das portas havia o mezuzá, que consistia de um tubo de metal ou de uma caixinha de madeira, dentro do qual era guardado um pergaminho contendo o texto de Deuteronômio 6.4-9, o Shema, ou credo: "Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de toda a tua força. Estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão e te serão por frontal entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas." Hoje em dia ainda há escribas que fazem esses pergaminhos seguindo instruções especiais para isso. O pergaminho era enrolado de forma a que, colocado no estojo, o termo hebraico que significa "Todo-Poderoso" ficasse à vista, através de um orifício que havia na caixa.

Muitas vezes, quando um israelita saía ou entrava em casa, beijava os próprios dedos, e em seguida tocava a mezuzá. Esse cartucho na porta tinha vários propósitos: era um testemunho de fé para os vizinhos, um sinal de que o morador cria na proteção de Deus, e um lembrete da história do povo de Israel.

Geralmente eles não trancavam as portas, mas poderiam fazê-lo, se assim o desejassem, e para isso utilizavam imensas chaves de madeira. E embora as chaves fossem bem grandes, alguns costumavam carregá-las penduradas no pescoço. Outra forma de trancar a porta era passar uma barra de madeira por dentro.

No próximo post de "Costumes Bíblicos": O assoalho



11.6.10

Lugares - Egito (As Fronteiras do Antigo Egito)

Não é fácil definir as fronteiras do Egito na Antiguidade, tema muito da preferência dos textos antigos e que reflete a obsessão do Egito com as demarcações em geral. As principais regiões do país, o vale do Nilo, o delta e o Fayum, eram complementadas por partes das zonas circundantes, sobre os quais os egípcios exerciam certos direitos, por exemplo, o de exploração mineira. A fronteira meridional, situada tradicionalmente na primeira catarata do Nilo, a sul de Assuã, foi alargada mais para o sul em certos períodos. No Novo Império há, por vezes, textos que designam também por Egito partes da Núbia que estavam nessa altura incorporadas no Estado. Para além destas expansões do território egípcio, a linha de oásis que vai de Siwa, a norte, a El-Karga, a sul, quase paralelamente ao Nilo e cerca de 200 km a oeste, foi ocupada e governada por egípcios durante a maior parte do período dinástico, atingindo o auge da sua prosperidade na época romana.

As principais regiões do Egito tornam um oásis fluvial no deserto. Assim, o país estava mais isolado dos seus vizinhos do que os outros estados da Antiguidade, e a sua excepcional estabilidade foi, em larga medida, devida ao seu isolamento, de que é notável indício a total ausência de referências ao Egito nos textos da Mesopotâmia e da Síria do 3° milênio antes da era cristã. Talvez até o século XIII a.C., o Egito atraiu colonos, mas não uma invasão concertada, e os imigrantes eram sempre rapidamente absorvidos pela população. Mas embora grande parte da história egípcia seja uma história interna, tal não é inteiramente verdade no que se refere às mais vastas, e mal conhecidas, alterações da Pré-História. Embora o oásis do Egito estivesse já completamente formado em finais do 3° milênio, é necessário relacionar esta fase da evolução climática com as alterações mais profundas verificadas em períodos anteriores.

Nos milênios que se seguiram ao fim da última era glacial (cerca de 10 000 anos antes da era cristã), o vale do Nilo era uma das zonas que atraíam populações do Saara e de grande parte do Norte de África. Durante o Pleistoceno o vale foi, grande parte do tempo, um pântano intransponível e os níveis do rio eram muito mais elevados do que agora. À medida que, em finais desta fase, o Saara se ia desertificando tornava-se cada vez mais inóspito para os grupos de nômades que se tinham inicialmente espalhado por grande parte desta região. Já em 15 000 a.e.c. há uma concentração de povoações do Paleolítico no planalto desértico no limiar do vale, e um por menor destas culturas pode indicar que sentiam já os efeitos da penúria e de uma pressão demográfica. Algumas das lâminas de sílex encontradas em certas escavações, tanto no Egito como na Núbia, mostram sinais de terem sido utilizadas para cortar erva, possivelmente plantas que forneciam grãos de cereais. É este talvez, o primeiro indício de consumo de cereais conhecido no mundo, apenas comparável ao do Terraço de Hayonim, na Palestina, o que não constitui prova de uma vida sedentária e agrícola, mas antes de uma utilização intensiva dos recursos por parte de uma população ainda nômade.

Este exemplo isolado de "progresso" no Egito parece não ter tido quaisquer conseqüências a longo prazo. Nos anos que vão de cerca de 10 000 a 5000 a.e.c. verificou-se uma continuação dos modos de vida do Epipaleolítico e do Paleolítico tardio e não há uma evidente continuidade entre os vestígios deste período e os das culturas posteriores. Estas são normalmente designadas pelos Egípcios por "pré-dinásticas" e são neolíticas e sedentárias, tendo alguns estímulos ao seu desenvolvimento vindo da Ásia ocidental e datam, talvez, de 4500 a.e.c. até ao início do período dinástico. O ambiente do Egito do período pré-dinástico ofereceu oportunidades de exploração não muito diferentes das encontradas no início do século XIX d.e.c. Esta analogia é importante porque grande parte do povoamento teve sempre lugar dentro do vale do Nilo e do delta, e não nas franjas do deserto (todas as áreas não atingidas pela cheia são desérticas, ou pelo menos savana desértica, a não ser que sejam irrigadas). É provável que a localização precisa das povoações não tenha mudado muito, tendo a construção por cima de povoações anteriores a vantagem de a acumulação de escombros elevar a aldeia acima do nível do vale e do perigo de grandes cheias. Tanto pelo fato de povoações anteriores estarem enterradas por debaixo de outras mais modernas, como pelo de três ou mais metros de sedimentos se terem depositado sobre todo o vale desde 3000 a.e.c., o registro arqueológico da fixação de populações na zona inundada e cultivada é quase nulo. Grande parte da arqueologia egípcia é, portanto, muito hipotética.

O vale do Nilo foi, no período pré-dinástico e em períodos posteriores, um centro de desenvolvimento da agricultura e, mais tarde, da sociedade urbana no Norte de África (encontra-se agricultura em data anterior mais para ocidente, ao longo da costa mediterrânica). Toda esta região, desde a confluência do Nilo Azul e do Nilo Branco até ao delta, deve ter tido primitivamente uma cultura semelhante, mas no Egito propriamente dito as diferenças tornaram-se marcadas a partir do inicio da 1ª dinastia. A concentração de população de várias origens trouxe inovações de diferentes origens, tendo o principal estimulo vindo, talvez, do Próximo Oriente. Uma característica marcante da cultura egípcia de qualquer período é o fato de não ser tecnicamente inovadora. Talvez a própria prodigalidade da terra e da sua água não encorajasse a invenção.

Nestes períodos de formação, o contato entre o Egito e as regiões vizinhas era mais fácil do que agora, pois a desertificação do Saara não estava ainda completa e o deserto a ocidente do vale do Nilo e, em particular, a oriente alimentava uma variedade de flora e de fauna e, talvez, uma população nômade maior do que hoje. Até para os habitantes do vale do Nilo estas regiões tinham alguma importância. Durante a última parte do 4º milênio e o 3º, o deserto tornou-se progressivamente mais árido, desenvolvimento este que pode ter sido significativo no que se refere à formação do Estado egípcio. O colapso político que se verificou no final desta fase climática (cerca de 2150 a.e.c.) pode ter sido desencadeado por cheias insuficientes, que talvez fossem sintoma de uma fase de seca em todo o Norte de África, um pouco como a que teve lugar no Sahel, no principio dos anos 70, outro período de cheias baixas.

O clima e a geografia tiveram um papel importante nestes desenvolvimentos. Não se pode dizer que tenham determinado o seu rumo, pois podem imaginar-se resultados diferentes, mas a verdade é que impediram a continuação dos padrões de subsistência anteriores. O Nilo e as suas inundações foram fatores dominantes na organização do recém-formado Estado egípcio.


Referências Bibliográficas:

W.Y. ADAMS, Núbia, Corridor to Africa: Lodres, 1977;

K.W. BUTZER, Early Hydraulic Civilization in Egypt: Chicago-Londres, 1976;

H. KEES, Das alte Agypten, eine Kleine Landeskunde, 2ª ed., Berlim, 1958.


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10.4.10

Hidrografia - Introdução

O sistema hidrográfico de Israel é dos mais pobres do mundo. Desde os tempos patriarcais, luta a terra com escassês de chuvas. Choveu em Israel em 1972 e só voltou a chover em 1976. Quatro anos de terrível seca. Ainda hoje água é o problema da região. Isso, naturalmente, com exceção da orla marítima onde chove com mais frequência. Além do rio principal de Israel, que é o Jordão, conta com os lagos e alguns riachos, a maior parte deles intermitentes. Na parte norte, está o Mar da Galileia, cujas águas são excelentes e garantem uma irrigação perfeita na região, por meio de canais, chegando até o Negueve. Também a leste do Jordão, com exceção do sul que é deserto, o problema de água não existe. Apesar dessa deficiência, Israel foi conhecido como a "terra que mana leite e mel" (Êx 33.3), como o jardim regado (Gn 13.10; Is 58.11), como a terra das chuvas (Dt 11.11), a terra da abundância (Dt 28.11). Vale a pena conhecermos algo da hidrografia de Israel.

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Vídeos - Mesopotâmia











Lugares - Mesopotâmia (Parte I)


Com o nome Mesopotâmia se descreve a mais antiga região da Terra, o berço real da civilização. É um lugar sagrado, profundamente sagrado e relembra os episódios grandiosos, alinhados na Bíblia e apontados na história e vividos por gerações sucessivas.

O nome Mesopotãmia:

Alexandre, o Grande, chama Hé Mése Tón Potamón (literalmente vem a ser: "entre rios"). Referiu-se à faixa de terra compreendida entre os rios Tigre e Eufrates. As designações akadianas, do primeiro e do segundo milênio a.C., para essa mesma região eram: Mât Biritim, que quer dizer "país que está" e Birit Narim, que quer dizer "entre o rio". Esses termos descrevem as terras situadas na grande curva do Eufrates, que vão de Cárquemis e Tapsaqu até os afluentes do Habur. Os egípcios chamavam essa porção de terra de Nhryn e Naharina e assim mesmo nos textos de Tel-el-Amarna. No Velho Testamento aparece Naharaym, designando não somente as terras compreendidas entre o Tigre e o Eufrates, mas incluindo alguns países vizinhos da margem ocidental, especificamente do Eufrates. Nos textos cuneiformes primitivos esse território é chamado Ebirtim ou Eber Naharim - Eberti e também Naharim. O Velho Testamento registra cinco vezes a palavra Mesopotâmia (Gn 24.10; Dt 23.4; Jz 3.8,10; 1 Cr 19.6), e o Novo Testamento registra 2 vezes (At 2.9; 7.2). Esses textos, porém, indicam, quase todos, não somente as terras entre o Tigre e o Eufrates, mas outros países tanto no leste como no oeste dos dois famosos rios.

Limites:

Os autores divergem quanto aos limites da região comumente chamada Mesopotâmia. Uns estabelecem os seguintes marcos para a Mesopotâmia: Golfo Pérsico, Elã, Montes Zagros, Deserto Sírio-Arábico e os Montes da Armênia. Outros autores incluem na região somente Caldeia, Assíria e Harã. Esses três países ficam realmente na faixa de terra entre o Tigre e o Eufrates. Mas, com o nome Mesopotâmia, costuma-se colocar, além do vale entre os dois rios, os seguintes lugares: a oeste Síria e Cárquemis; ao norte Armênia; a leste Pérsia ou Elã, Anshan, Pártia, Hircânia e Média; ao sul o Golfo Pérsico. Modernamente, essa região é ocupada pelos seguintes países: ocidente (Arábia Saudita, Kuwait, Iraque e Síria); norte (Turquia); leste (Irã); sul (Golfo Pérsico, em cujas proximidades estão os Emirados Árabes Unidos).

Por Mesopotâmia, neste estudo, entendemos a região situada entre os rios Tigre e Eufrates.

Próximo post de "Lugares": Mesopotãmia (Parte II)

Série Costumes Bíblicos - Telhados Planos (Parte III)

Nessa festa, milhares de pessoas convergiam para Jerusalém. Esses forasteiros construíam cabanas toscas nas ruas, nas praças, em qualquer espaço vazio. É possível que quando Pedro disse a Jesus, no monte da Transfiguração, que poderiam construir ali tendas para Moisés, Elias e Jesus, ele estivesse se referindo a este tipo de cabana (Mt 17.4).

Em alguns lugares, as casas eram ligadas umas às outras, como casas de parede-meia. E os telhados, unidos uns aos outros, formavam uma verdadeira passarela. Os rabis chamavam a isso "rua de telhados", e muitas vezes o povo a utilizava mesmo como uma via de trânsito.

Jesus disse que quem estiver no telhado, no dia do juízo, não deverá descer para pegar nada em casa (Mt 24.17). Provavelmente, estava querendo ensinar que não se deve perder tempo em descer para pegar os pertences.

Embora o conhecimento da técnica de encanamento seja tão antigo quanto à fundação das primeiras cidades, só na época de Cristo é que estavam tomando providências para instalar vasos sanitários. Os romanos de um modo geral tinham banheiros com água encanada. Em alguns lugares, a partir de uma certa época, já se faziam fossas, esgoto encanado ou valas de areia. Naqueles tempos também já se utilizavam canos de cerâmica semelhantes às nossas manilhas. No primeiro século, as pessoas mais ricas faziam banheiros completos em casa. Em algumas havia até banheiras, e outras tinham sistemas de aquecimento de água.

No próximo post de "Costumes Bíblicos": A porta

29.3.10

Vídeos - Pêssach (Páscoa Judaica)

Cultura Judaica (29 de março)

Jejum do Primogênito

Os primogênitos do sexo masculino acima da idade de bar mitsvá (13 anos) estão obrigados a jejuar em reconhecimento ao fato de que durante a "Praga do Recém-nascido" (que ocorreu à meia-noite de 15 de Nissan), Deus "passou" pelos primogênitos judeus quando Ele matou todos os primogênitos egípcios. Se houver um primogênito abaixo de 13 anos na família, a obrigação de jejuar recai sobre o pai. O costume que prevalece, no entanto, é que o primogênito se isente da obrigação de jejuar participando de uma seudat mitsvá (uma refeição assinalando o cumprimento de uma mitsvá), tal com um siyum - uma refição festiva celebrando a conclusão do estudo de uma seção da Torá.

Oferenda de Pêssach

Quando o Templo Sagrado estava de pé em Jerusalém, a oferenda de Pêssach era levada na tarde de 14 de Nissan. Hoje isso é comemorado pela recitação judaica da "Ordem da Oferenda de Pêssach" esta tarde, pelo "osso" (zeroa) colocado na travessa do sêder esta noite, e pelo aficoman - uma porção de matsá comida em seu lugar ao final da refeição de Sêder.

1° Sêder de Pêssach

A Festa de 8 dias de Pêssach - também chamada de "A Festa das Matsot" e "A Época da Nossa Liberdade" - começa hoje ao anoitecer.

À noite, conduzimos um sêder (ordem) - um banquete ritual de 15 partes que abrange as observâncias da Festa de Pêssach; narrar aos nossos filhos a história do Êxodo como é descrita e narrada no Hagadá; comer a matsá (pão ázimo), as ervas amargas mergulhadas em charôsset, e o aficoman (uma porção adicional de matsá comida como sobremesa em comemoração à oferenda de Pêssach); beber os quatro copos de vinho e diversos outros alimentos simbólicos e rituais comemorando nossa libertação da escravidão no Egito nesta noite.

Série Costumes Bíblicos - Telhados Planos (Parte II)

Sendo o telhado plano, prático e de fácil acesso, era utilizado de diversas maneiras. Certa vez Pedro foi orar no telhado (At 10.9); e muitos outros já fizeram o mesmo. Era dali que se faziam as comunicações especiais, enunciadas em alta voz, e ouvidas em todo o bairro (Mt 10.27; Lc 12.3). Era tão comum haver atividades nos telhados que a lei mosaica dispunha que se construíssem nele parapeitos (Dt 22.8), que geralmente eram gradeamentos de madeira.

Naquele tempo, era muito raro haver construções de dois pavimentos, embora fosse bastante comum fazerem-se pequenos cômodos no telhado, desde varandinhas até quartos para hóspedes. Esse cômodo, chamado de alliyah, às vezes seria como casa de veraneio ou aposento de oração, como vemos em Mateus 6.6, ali Jesus diz a seus seguidores que, ao orar, eles deveriam entrar no "quarto", em vez de exibir sua religiosidade em público.

Foi num desses aposentos que ele se reuniu com seus discípulos para celebrar a páscoa (Lc 22.12); nesse caso, era um cenáculo mobiliado, espaçoso, que provavelmente pertencia a um de seus discípulos mais abastados. E após a ascensão de Cristo, cento e vinte deles se reuniram em um aposento semelhante (At 1.13). Ao que parece, diversos dos seguidores de Jesus eram pessoas de posses.

Esses quartinhos tinham ainda outras utilizações. Por ocasião da festa dos tabernáculos, por exemplo, fazia-se ali uma cabana rústica, como parte das comemorações dela. Essa cabana era semelhante às que os plantadores erguiam nos campos, na época da colheita (êx 23.14-17; Lv 23; Dt 16).

Na próxima semana: "Telhados Planos - Parte III"

23.3.10

Desafio 1 - 2a. Semana (Pista 4)

PISTA 4: Fui o território bíblico de Amon.

QUEM SOU EU?

Você sabia? (22 de março)

Você sabia que foi em 22 de março (7 de Nissan) que Josué enviou 2 espias ao outro lado do Jordão, para coletarem dados em preparação para a batalha dos israelitas com a primeira cidade na conquista da Terra Santa? Em Jericó, eles foram auxiliados e escondidos por Raabe, uma mulher que morava dentro das muralhas da cidade.

Fique ligado no próximo "Você sabia?"

Desafio 1 - 2a. Semana (Pista 3)

PISTA 3: Sou a maior cidade de minha nação.

Série Costumes Bíblicos - Telhados Planos

Ao se construir uma casa, o telhado, que era praticamente a sala de estar, recebia certos cuidados especiais. Ele era armado com pesadas vigas de madeira, sobre as quais se colocavam varetas, sendo tudo recoberto com uma massa de barro, à qual se misturava palha picada. A fumaça dos fogões era escoada pelas janelas. As famílias mais abastadas, ao construir a casa, assentavam ladrilhos no telhado para aumentar-lhe a resistência.

Um telhado de barro exigia muitos cuidados. Vez por outra os moradores tinham que rechear com barro os desgastes causados pelas chuvas. Alguns plantavam grama nele, para tentar protegê-lo da erosão. Regularmente era necessário fazer uma espécie de lixamento, para mantê-lo plano e impermeável. Mas a despeito de todos os cuidados, não conseguiam evitar as goteiras, que se tornaram motivo de símiles cômicas (Pv 19.13).

Nas tardes quentes era muito comum as mulheres trabalharem no telhado - preparando pão, tecendo fazendas, fazendo a secagem do linho ou de frutas como o figo e tâmara, ou então "catando" cereais. Era ali também que se estendiam as roupas lavadas para secar.

Na próxima semana: "Telhados Planos - Parte II"

Desafio 1 - 2a. Semana (Pista 2)

PISTA 2: O preto, o branco, o verde e o vermelho fazem parte do meu estandarte.

Pontuação - 2a. Semana

1°) El-Shaddai (manhã): 2 ouros (30 pontos);
2°) Escolhidos (noite): 1 ouro e 1 prata (25 pontos);
3°) Fogo Puro (noite): 1 ouro e 1 bronze (20 pontos);
3°) Arrebatados (noite): 1 ouro e 1 bronze (20 pontos);
5°) Hexacampeão (manhã): 2 pratas (20 pontos);
6°) Deus Conosco (manhã): 2 bronzes (10 pontos).

8.3.10

Série Costumes Bíblicos - A Moradia

Em meio aos ruídos, aromas e cenas domésticas de suas modernas moradias, os judeus do primeiro século de nossa era levavam uma vida tranquila, com muito aconchego familiar, o pão era assado em fornos de barro; os tios tocavam seus instrumentos na área; e à noite, as casas eram iluminadas pela luz mortiça das lamparinas de azeite. A vida familiar era caracterizada por muita atividade e carinho, e regida por tradições sólidas.


As casas eram de formas e tamanhos variados, pois a diferença entre a classe rica e a pobre era bem sensível. Não havia um modelo que se pudesse apontar como sendo o de uma casa típica da Palestina, mas as dos cidadãos de posse mediana tinham algumas características em comum. Na maioria dos casos, a estrutura delas era simples e bem pequena. A maior parte das atividades diárias dos israelitas era ao ar-livre, então a casa para eles era apenas um abrigo, um local para se fazer as refeições e dormir.


No tempo de Cristo, as casas comuns eram constituídas de apenas um cômodo, com pouquíssimo mobiliário, e quase nenhum adorno. Muitas delas mediam cerca de 3,5 metros quadrados; tinham somente duas ou três janelas, e o assoalho era de terra batida. Todas as moradias, até mesmo as mais pobres, tinham uma escada externa que dava acesso ao telhado, que era plano. Grande parte das reuniões de família e atividades sociais era realizada no telhado ou no quintal. Muitas vezes eles até dormiam no telhado, sob o céu estrelado, principalmente nos meses quentes do verão. Quando queriam um pouco mais de privacidade, erguiam ali uma barraca ou um quartinho.


Na próxima semana: "Telhados Planos"

Calendário de Postagens

Em nosso calendário de postagens, cada dia da semana teremos temas diferentes:

Segunda-feira: Costumes Bíblicos;
Terça-feira: Desafio;
Quarta-feira: Cultura Judaica;
Quinta-feira: Arqueologia;
Sexta-feira: Geografia bíblica geral.

Desafio 1 - 2a. Semana

Prontos para o nosso 1° desafio?

Vamos recapitular como funciona a brincadeira... primeiro a foto é postada no Blog toda terça-feira juntamente com 1 pista. A cada dia 1 nova pista será postada no blog, totalizando 4 pistas. Na aula seguinte, os grupos deverão entregar a resposta do desafio em 1 cartão-resposta que será entregue ao líder de cada equipe no dia de nossa aula.

Lembrem-se. os grupos não poderão passar as respostas para os outros grupos, pois os grupos que acertarem o desafio ganharão 1 medalha de ouro, e os que perderem, cederão 1 medalha de ouro às outras equipes.

PISTA 1: Sou uma importante cidade de meu país.

Pontuação

Vamos entender como será a pontuação para as gincanas:

1° lugar - Medalha de Ouro;
2° lugar - Medalha de Prata;
3° lugar - Medalha de Bronze.

As medalhas valerão pontos. O grupo que sagrar-se campeão da gincana semanal ganhará 1 medalha de ouro (15 pontos), quem ficar em segundo ganhará 1 medalha de prata (10 pontos) e em terceiro ganhará 1 medalha de bronze (5 pontos).

Para os desafios semanais, será obedecido o mesmo critério, sendo que, o grupo que errar o desafio semanal não ganhará medalha e ainda premiará com 1 medalha de ouro os grupos oponentes.

No final do semestre veremos quem serão os grupos campeões por turno e qual será o grupo supercampeão (o que ficar em 1° lugar no somatório geral dos pontos dentre os dois turnos).

Grupos

Então começou a nossa gincana de Geografia 1 (versão 2010)!!!
Dividi as turmas em grupos nos turnos manhã e noite.

Vejamos como ficou a formação dos grupos:
Obs.: Provavelmente com a entrada de novos alunos, teremos mais 1 grupo em cada turno.

TURNO MANHÃ

GRUPO HEXACAMPEÃO
Alex Dé Ré
Allex Balduino
Bruno (Líder)
Evelyn
Heraldo
José Antônio

GRUPO EL-SHADDAI
Carla (Líder)
Glauber
Idelmar
Lucas
Nikaele
Rafaela

GRUPO DEUS CONOSCO
Alexandre
Eris
Jorge
Marco (Líder)
Maria do Carmo
Ricardo
Wagner

TURNO NOITE

GRUPO FOGO PURO
Fabiana (Líder)
Helen
Lázaro
Luis Carlos

GRUPO ESCOLHIDOS
Luiz Fernando
Marcelo
Moisés
Robson (Líder)
Rodrigo
Tatiana

GRUPO ARREBATADOS
Décio (Líder)
Marcela
Thiago
Valber
Wandel

Quais serão os grupos campeões de 2010???

26.2.10

Bem-vindos

Bem-vindos ao nosso blog da disciplina "Geografia".

Aqui você poderá acompanhar regularmente artigos e publicações referentes a esta disciplina que servirá como ferramenta para somar ao seu aprendizado.

No que for necessário, pode sempre contar comigo, meu e-mail para contato é o prof.flavio.ftw@gmail.com

Bom estudo!!!